nada se perde
tudo se ganha
poesia não brinca
poesia é séria
poema não
poema é livre
pessoal
impessoal
tanto quanto o quê?
tudo quando o quê?
todo canto o quê?
não escrevo mais de brincadeira
despeço-me de toda a graça
vejo tudo quando passa
saio de casa encontro uma garça
vejo um índio indo à caça
de uma bela devassa
que passeia pela praça
joga a corda e logo laça
aquele corpo grande, pura massa
amassa, descasca, amordaça, embaça, faça, abraça, arruaça, cabaça, carcaça, raça, fumaça, trapaça, vidraça, argamassa, satisfaça, fracassa, cachaça, não tem graça...
importa mais ser vivo
orgânico e passageiro
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Só se rouba uma história se for pra cantar.
Quem atualmente
sente?
um impasse no proletariado
arremate o inconsciente
sente?
mais vitória no presente... Sempre inconsistente...
Assim deixou por esperar
e tão pouco
em algum lugar o tempo marcou
se por partes
estava a par da parte
ou quem sabe é mais um relapso de ignorância.
sente?
um impasse no proletariado
arremate o inconsciente
sente?
mais vitória no presente... Sempre inconsistente...
Assim deixou por esperar
e tão pouco
em algum lugar o tempo marcou
se por partes
estava a par da parte
ou quem sabe é mais um relapso de ignorância.
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